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"Em defesa da História: 15 anos do PGH"

I ENCONTRO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DA UFRPE

Simpósios temáticos

ST- 01. HISTÓRIA E MEMÓRIA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES

 

Alana de Moraes (PGH/UFRPE)

Victor Traldi (PPGH/UFF)

 

Ao longo do século XIX, os primeiros paradigmas historiográficos – Positivismo e Historicismo – opunham história e memória: a primeira era “crítica” e a outra, “vivida”. Nesse sentido, a memória era recusada enquanto objeto legítimo para o historiador. A partir da segunda metade do século XX, essa divisão estanque foi paulatinamente revista, sendo possível estabelecer vários pontos de contato entre ambas nas pesquisas acadêmicas. O boom memorialístico que marcou a década de 1980 elevou o testemunho a objeto central no campo historiográfico; a partir de então, passou-se a discutir, de forma sistemática, os traumas coletivos e as políticas de memória construídas em torno de situações-limite. Dito isso, esse Simpósio Temático busca congregar pesquisadores e pesquisadoras que desenvolvam suas investigações tendo como pano de fundo a complexa relação entre história e memória. O ST contemplará tanto propostas que tragam reflexões e debates teóricos a respeito das conexões entre esses dois conceitos, quanto estudos de caso que lidem com as mais variadas metodologias e fontes - entrevistas, testemunhos, diários, cartas, biografias, autobiografias, entre outras.

 

Palavras-chave: Memória; Historiografia; Testemunho.

Link de acesso (PLATAFORMA TEAMS)encurtador.com.br/lnpJY

ST- 02. HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA: PARA ALÉM DA EUROPA

 

Albino Mário Santos Dantas (PGH/UFRPE)

Raíssa Orestes Carneiro (PPGH/UFPE)

 

A história do Ocidente foi contada, pelo menos nos últimos duzentos anos, a partir de marcos ocorridos em um ponto bem específico do planeta: a Europa Ocidental. Ensinada como história universal, ela não leva em conta a influência de outros povos na cultura europeia, nem o fato de que tanto os marcos quanto os critérios para se definir quem seria civilizado e quem seria atrasado sempre foram completamente arbitrários, afinal, são uma construção. Os países colonizados pelos europeus, dentre eles o Brasil, assimilaram o discurso e também passaram a contar suas próprias histórias a partir dessa relação. Nos últimos anos, contudo, tanto historiadores quanto pesquisadores ligados a outras áreas do conhecimento passaram a questionar essa narrativa e a propor uma história contada pelos “subalternos”. Diante disso, a proposta deste Simpósio Temático é a de debater trabalhos que abordem novas formas epistemológicas de discutir a História, não apenas a do Brasil e das Américas, mas também das variadas partes do mundo apagadas pela predominância da história europeia.

Palavras-chave: Eurocentrismo; Estudos Subalternos; História Oficial.

Link de acesso (PLATAFORMA TEAMS)encurtador.com.br/t0145

ST – 03. ENSINO DE HISTÓRIA, GÊNEROS E SEXUALIDADES: TERRITÓRIOS EM DISPUTA

 

Allan Alves da Mata Ribeiro (PGH/UFRPE)

Raquel Costa Antas (PGH/UFRPE)

 

O Simpósio Temático objetiva reunir estudos e pesquisas relacionadas ao ensino de História sob a perspectiva das relações de gênero e sexualidades. Compreendemos o ensino de História como campo político onde as disputas em torno da relação saber/poder se efetivam nos currículos e práticas escolares (MONTEIRO; RALEJO, 2019). Já as relações de gênero constituem um conjunto de referências para as organizações sociais, significando a “percepção e a organização concreta e simbólica de toda a vida social” (SCOTT, 1995, p. 88). Nessa perspectiva, a história, campo disciplinar, também produz e põe em circulação determinados saberes a respeito de masculinidades e feminilidades (SCOTT, 1994). O Simpósio busca, assim, interlocuções entre pesquisas atentas aos discursos pedagógicos, políticas educacionais, currículos, materiais didáticos, saberes, práticas e organizações do espaço escolar, realizadas por discentes e docentes. No contexto de ofensivas (neo)conservadoras (LOPES et al, 2018) que objetivam desqualificar, hostilizar e silenciar a problematização das assimetrias de gêneros e sexualidades a partir dos campos pedagógicos e educacionais, defendemos o exercício de uma história escolar comprometida com o respeito absoluto às diferenças.

Link de acesso (PLATAFORMA TEAMS)encurtador.com.br/gp359

ST – 04. CONDENADOS PELA FÉ: RACISMO E INTOLERÂNCIA CONTRA AS RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA

 

Anderson Antonio de Santana Justino (PGH/UFRPE)

Ronnei Prado Lima (Professor da Prefeitura de Camaragibe e Ipojuca)

 

O estranhamento em relação às práticas religiosas de base africana ocorre, em sua grande maioria, alimentado por um sistema racista que classifica, de maneira a inferiorizar essas manifestações, e as persegue com o intuito de eliminar qualquer resquício da presença africana, voltando-se para um modelo e estilo eurocêntrico. O próprio processo de formação da sociedade brasileira em que o Estado, apesar de ser laico desde a primeira Constituição da República, assume uma posição cristã, já aponta para isso. Essa religiosidade privilegia um determinado grupo étnico em detrimento das demais crenças religiosas, como podemos perceber ao longo da história do Brasil. Nesse contexto, temos como objetivo, analisar as formas de perseguição às religiões afro-brasileiras impetradas pelo Estado e por sua elite dominante na contemporaneidade, problematizando as dificuldades e o cotidiano dos praticantes dessas tradições afro-religiosas contidas no cenário político-social que as desprestigiam.

Palavras-chaves: Racismo Religioso; Perseguição; Religiões de Matriz Africana.

Link de acesso (PLATAFORMA TEAMS)encurtador.com.br/biBNO

ST – 05. HISTÓRIA DO GÊNERO, DO CORPO E DAS SEXUALIDADES EM CONTEXTOS INTERIORANOS, RURAIS E SERTANEJOS

 

Artur Vitor de Araújo Santana (PGH/UFRPE)

Alessandro Cerqueira Bastos (PPGH/UFBA)

 

Desde o final dos anos 1990, os estudos sobre as mulheres e as relações de gênero vêm ganhando destaque nos diferentes cenários historiográficos. Tais estudos se contentaram, incialmente, em visibilizar experiências femininas, protagonismos, oposição público e privado, e o escopo destas pesquisas privilegiavam realidades históricas e espaciais centradas no eixo sudeste. No Brasil, a partir dos anos 2000, o campo de estudos das masculinidades começou a ganhar espaços entre os debates acadêmicos, que buscam questionar o lugar social atribuído ao homem no contexto brasileiro. A par disso, esse simpósio temático acolhe trabalhos que tencionem questões de gênero, construções dos corpos e sexualidades em contextos interioranos, rurais (ou ruralizados), sertanejos, ribeirinhos, amazônicos etc. tomando o recorte espacial como marcador social da diferença. Trata-se, pois, de repensar a ênfase excessiva nos estudos de gênero voltados para os espaços litorâneos, urbanos e centrais do Brasil.

Palavras-chave: Gênero; masculinidades; sertões.

Link de acesso (PLATAFORMA TEAMS)encurtador.com.br/iwCK7

ST – 06. HISTÓRIA DA ÁSIA: PESQUISA E ENSINO POR BRASILEIROS

 

Daniel Tiago de Vasconcelos (PGH/UFRPE)

Angélica Louise de Souza Alencar (Sophia University Tóquio)

 

Com 60% da população mundial, a Ásia é subalternizada pela pesquisa e pelo currículo de História, ignorando seu peso central no sistema mundo até o início do séc. XIX (FRANK, 1998), e as visões que possuem de sua própria história. O apagamento permanece inclusive sobre a contribuição cultural e humana com as imigrações de árabes, japoneses, chineses e coreanos (SAKURAI, 2000), destacando a xenofobia e o racismo. Seguimos eurocêntricos e brasil centristas. Em contrapartida a uma visão exclusivamente jornalística diante do crescimento econômico e político dos países asiáticos no séc. XXI, os brasileiros afirmam a especificidade da contribuição da História na compreensão do continente e da própria disciplina, rompendo desafios e produzindo perspectivas e recortes novos, para além da orientalização negativa como denunciada por Edward Said, ou do esforço em retirar a capacidade dos asiáticos em produzir teoria/filosofia (CHENG, 2008; VISVANATHAN, 2009). A contribuição dos intelectuais asiáticos também permite repensar os marcos históricos (BLAUT, 1993) e provincializar a Europa (CHAKRABARTY, 2008) nos fazendo pensar também as contribuições sobre o ensino e a história da educação (BUENO, 2011) que o campo fornece.

Palavras-chave: Estudos Asiáticos; História da Ásia; Ásia no Ensino de História.

Link de acesso (PLATAFORMA TEAMS)encurtador.com.br/DEFO3

ST – 07.  ENSINO DE HISTÓRIA E EDUCAÇÃO PARA O PATRIMÔNIO: UMA REFLEXAO E UMA PRATICA NECESSARIA AO PLENO EXERCICIO DA CIDADANIA

 

Eduardo Augusto de Santana (PGH/UFRPE)

 

A mesa visa discutir as inter-relações entre ensino de história, educação, história local e patrimônio cultural, agregando pesquisas, estudos, relatos de experiências que abordem a utilização das contribuições que abarcam a complexidade das concepções acerca do patrimônio cultural, suas confluências em valorizar as identidades, as diversidades, memórias, edificações, educação patrimonial, as tecnologias que podem ser inseridas na história ensinada e do aporte da educação histórica, sensibilizando os sujeitos a diferentes fundamentações, estudos e narrativas. Dialogando sobre as diferentes experiências educativas que contemplem as nuances da formação histórica. São dimensões analíticas e metodológicas que apresentam o complexo enredo de narrar, lembrar, esquecer, difundir, preservar, questionar historicamente os percursos do patrimônio. Perpassando espaços educativos, caminhando pelas praças, trilhando caminhos, estudando as comunidades onde as escolas estão inseridas, sensibilizando as edificações, permitindo que as memórias e histórias possam se tornar fontes históricas para o ensino da História.

Palavras-chave: Ensino de História. Educação Patrimonial. Patrimônio Cultural. Experiências Educativas

Link de acesso (PLATAFORMA TEAMS)encurtador.com.br/bmvyH

ST -  09. HISTORIA DOS “NORDESTES” DE DENTRO PARA FORA

 

Emanuel da Silva Oliveira (PGH/UFRPE)

Jaime de Lima Guimarães Junior (PGH/UFRPE)

 

Este simpósio tem como proposta as exposições e trocas comunicativos referentes a trabalhos com temáticas que envolvam patrimônio, memória, identidade e cultura, em objetos de análises interioranas nordestinas. Sendo aqui priorizado comunicações que descentralizem a escrita historiográfica das capitais, tratando dos mais diversos centros de poderes em teias simbólicas como tratou Foucault (2013) sobre o “poder”, e Geertz (2008) com o conceito de “cultura”, percebendo a necessidade de desconstrução critica dessa imagem do “Nordeste” identitário singular, possibilitando espaço para os diversos

nordestes como afirmou Albuquerque Jr (2009).

Palavras-chaves: História; patrimônio; memória; identidade e cultura.

Link de acesso (PLATAFORMA TEAMS)encurtador.com.br/tDLX1

ST – 10. ESCRAVIDÃO, COMÉRCIO E REDES DE SOCIABILIDADE NA AMÉRICA PORTUGUESA (SÉCULOS XVII E XIX).

 

Filipe Matheus Marinho de Melo (PGH/UFRPE)

Luanna Maria Ventura Dos Santos Oliveira (PPGH/UFPE)

 

O presente simpósio tem como proposta reunir pesquisas que analisem aspectos gerais sobre a presença africana na América portuguesa e dos aparatos que operacionalizaram o comércio de viventes entre as margens do Atlântico Sul. Portanto, serão bem-vindos os estudos que versem sobre o comércio atlântico, fiscalidade e o trânsito de escravizados. Como também os trabalhos que discutam aspectos singulares da presença africana na América portuguesa, como o estímulo a formação de famílias e laços afetivos de sociabilidade. O simpósio busca atrair pesquisas recentes que tratem dessas temáticas com o objetivo de propor diálogos historiográficos conectando as duas margens do Atlântico nos séculos XVII e XVIII.

Palavras-Chaves: Escravidão, Comércio de Escravos, Famílias Escravas.

Link de acesso (PLATAFORMA TEAMS):  encurtador.com.br/jrwKZ

ST – 11. ESPAÇOS, PRÁTICAS E MEMÓRIAS: OLHARES SOBRE A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE E CULTURA DOS POVOS TRADICIONAIS, RURAIS E URBANOS

 

Lucas Emanoel Soares Gueiro (PGH/UFRPE)

Jardiael Nogueira da Silva (PGH/UFRPE)

 

Esse Simpósio Temático pretende recepcionar trabalhos de pesquisadores interessados no olhar investigativo sobre as experiências históricas de construção das identidades e culturas de povos e comunidades tradicionais, do campo e urbano, com enfoque nas suas respectivas trajetórias, práticas, memórias e representações. Pretende-se constituir um palco de discussões de pesquisas que adotam a ótica da História Cultural, assim como de uma abordagem investigativa interdisciplinar para compreender as dinâmicas identitárias e organizações de vivências sociais protagonizadas pelas comunidades ou grupos em diferentes espaços e temporalidades, tanto no mundo rural quanto urbano. Nesta perspectiva compreende-se que as diferenças são inscritas em determinadas condições de existência (BOURDIEU, 2007), levando em consideração tanto as memórias consensuais (HALBWACHS, 2003) quanto às memórias conflituosas (POLLAK, 1989) e que as práticas e representações encontram-se constituídas por aspectos socioculturais e políticos (CHARTIER, 2002), entendendo que as experiências e saberes são capazes de construir uma cultura em comum (THOMPSON, 1998).

Palavras-chave: História; Lugares; Coletividade.

Link de acesso (PLATAFORMA TEAMS)encurtador.com.br/fADS8

ST – 12. NARRATIVAS, ESCUTAS E ESCRITAS: USOS DA HISTÓRIA ORAL NA PRODUÇÃO HISTORIOGRÁFICA

 

 Lucas Gomes de Medeiros (PGH/UFRPE)

Jessica Kaline Vieira Santos (PGH/UFRPE)

 

Desde meados da década de 1970, a história oral vem consolidando um lugar enquanto metodologia no âmbito da produção historiográfica brasileira. Desde então, muitas críticas têm se afinado pelos/as historiadores/as que ainda entendem a predileção pelo texto escrito como condição intrínseca à disciplina, esses/as elencam, entre outros aspectos em torno da história oral: subjetividade em excesso; método não necessariamente acadêmico; abusos do presentismo; exercício que demanda uma interdisciplinaridade que pode vir a comprometer a roupagem historiográfica das produções. Interessa a esse Simpósio Temático: reunir pesquisas finalizadas ou em andamento, relatos de experiência, notas e projetos de investigação que tenham a história oral enquanto metodologia primeira e na memória/narrativa o principal objeto. Almeja-se, pois, discutir os modos como se desenvolvem as pesquisas, escolhas teórico-metodológicas, especificidades dos trabalhos que se utilizam de tal metodologia e a recepção das críticas novas ou das que já se convencionaram em lugar-comum.

Palavras-chave: História Oral; Metodologia; Memória.

Link de acesso (PLATAFORMA TEAMS):  encurtador.com.br/zTUWY

ST – 13. LIVROS DIDÁTICOS: PRODUÇÃO, PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E TEMAS DE PESQUISA

 

Déborah Roberta Santiago Chaves Vilela (PGH/UFRPE)

Luiz Adriano Lucena Aragão (PGH/UFRPE)

 

O livro didático faz parte da cultura escolar em dimensão secular revelando a estrutura curricular de diferentes épocas, as tendências historiográficas da historiografia escolar e acadêmica, os conteúdos e principais debates sociais por quais passam o país e também as políticas públicas que fomentam e regularizam sua produção. Por outro lado, o livro adquiriu, por sua importância histórica, o status de artefato histórico e pedagógico capaz de revelar: 01 – elementos da cultura escolar; 02 – ser fonte de estudo para as disciplinas escolares; 03 – e objetos de pesquisa para práticas pedagógicas e metodológicas no campo do ensino de história. Diante dos postulados elencados, este simpósio temático tem como premissa reunir pesquisadores que investigam os livros e materiais didáticos de História. O objetivo será refletir sobre os processos de usos dos livros didáticos e seus recursos pedagógicos em ambiente escolar, a produção pedagógica advinda do diálogo com a ferramenta didática e seus principais temas de pesquisa.

Palavras-chave: Livro didático. Ensino de história. Recursos didáticos. Práticas pedagógicas.

Link de acesso (PLATAFORMA TEAMS):  encurtador.com.br/givMO

ST – 14. MUNDOS DO TRABALHO: RAÇA, GENERO, SOCIABILIDADE E LUTAS POR DIREITOS

 

Márcio Romerito da Silva Arcoverde (UFRPE)

 

A História Social do Trabalho é um campo em ascensão no Brasil e se apresenta como uma corrente historiográfica bastante consolidada. O GT Mundos do Trabalho se faz presente na ANPUH nacional (desde 2001) e nas seções estaduais, o Seminário Internacional Mundos do Trabalho e a recém-criada (2019) Associação Nacional de História do Trabalho (em processo de regulamentação jurídica) são espaços de discussões das recentes pesquisas na área. Além de inúmeros periódicos especializados e produções em diversas pós-graduações voltada ao tema em todo o país. A atual configuração dessa corrente historiográfica traz para a discussão os anseios, as relações criadas, significadas e ressignificadas pela classe trabalhadora brasileira em diferentes contextos e experiências. Assim, hoje, os historiadore(a)s do Trabalho, tem por objetivo analisar os sujeito(a)s históricos lhes dando protagonismo e colocando as experiências concretas da classe trabalhadora no centro dos debates e análises. Portanto, esse Simpósio Temático visa reunir pesquisas no âmbito do plural Mundos do Trabalho com temas de análises que passem por diferentes recortes temporais e abordagem; seja racial, de gênero, nas sociabilidades e nas arenas políticas e militantes da Luta por Direitos. Serão bem recebidos trabalhos que deem vozes aos “subalternos” buscando entender suas experiências, valores e agências de classe.

Palavras-chaves: História Social do Trabalho; Protagonismo; Classe Trabalhadora.

Link de acesso (PLATAFORMA TEAMS)encurtador.com.br/amMU6

ST – 15. ABORDAGENS E FONTES DA HISTÓRIA DA JUSTIÇA NA AMÉRICA IBÉRICA

 

Marília Oliveira (PGH/UFRPE)

Raiany Ferreira (PGH/UFRPE)

Prof. Dr. Jeannie Menezes (Professora do PGH/UFRPE)

 

O simpósio tem por objetivo dialogar sobre a História da Justiça, partindo da análise das novas possibilidades de abordagens e das fontes nos estudos. Vale ressaltar, que esse novo olhar passou a ser possível, sobretudo, com a renovação da História Política. Ademais, os últimos 20 anos foram marcados por transformações na historiografia brasileira, permitindo uma abertura para novas temáticas, além de estudos direcionados para a História da América Ibérica. Entre as abordagens da história da Justiça, os aspectos morais, atrelados ao político no cenário da Primeira Modernidade redirecionam as investigações para as fontes tratadistas elaboradas por teólogos e juristas ganham relevo. Ao empregar o termo “lei” na primeira modernidade, devemos atentar para o fato de que, este não é fruto de uma unicidade, mas de um conjunto diverso de normas que perpassam o campo moral e jurídico, não sendo apenas pautado pelas leis Régias ou Ordenações. Portanto, destacamos o papel imprescindível deste redirecionamento para novas perguntas e historiografias em nossa interlocução.

 

Palavras-chave: História da Justiça; Primeira modernidade; América Ibérica.

Link de acesso (PLATAFORMA TEAMS)encurtador.com.br/AS457

ST – 17. PATRIMONIO ARQUEOLOGICO: CONSTRUÇOES HISTORICAS A PARTIR DA CULTURA MATERIAL

 

Rodrigo Ibson da Silva Oliveira (PGH/UFRPE)

José Batista de Lira Neto (PGH/UFRPE)

 

O presente simpósio tem como finalidade discutir trabalhos que estabeleçam de algum

modo, diálogo com a cultura material, suas pluralidades e possibilidades bem como delinear caminhos para preservação do patrimônio arqueológico brasileiro. “Ao falarmos em patrimônio arqueológico, estamos nos referindo tanto aos artefatos recolhidos nos sítios, como aos próprios sítios” (CHUVA, 2014, p. 292). No espaço desse debate, o simpósio permite ainda uma abordagem voltada para a prática da educação patrimonial, uma vez que algumas atividades de preservação desses patrimônios estão ligadas a práticas educativas, “conforme se lê na Portaria n 230, de 17/12/2002, do Iphan, passou a ser exigido que toda pesquisa arqueológica envolva também práticas educativas com a população local, para que a população busque vínculos de identidade com tais bens” (CHUVA, 2014, p. 296). Com isso, este simpósio visa apresentar trabalhos e discussões que se apropriem da cultura material como fonte de pesquisa histórica bem como trabalhos que forneçam ferramentas para o desenvolvimento de estudos de preservação e educação patrimonial, atuando sob olhares e técnicas distintas, mas que estabeleçam diálogos interdisciplinares e multidisciplinares acerca da cultura material.

Palavras-chave:  Cultura Material, Patrimônio Arqueológico, Educação Patrimonial

Link de acesso (PLATAFORMA TEAMS):  encurtador.com.br/duAI7

ST – 18: DITADURA, POLÍTICAS DE MEMÓRIA E TEMPO PRESENTE

 

Tasso Brito (PPGH/UFC)

Karlla Félix (PGH/UFRPE)

 

Desde que forças conservadoras ganharam maior destaque na cena política brasileira, a Ditadura civil-militar passou a habitar com mais frequência nos debates públicos, indo para além dos círculos acadêmicos. De acenos saudosistas à ditaduras até os posicionamentos do atual presidente, passando pelas manifestações protofascistas que pedem um novo golpe militar, o certo é que a memória ditatorial passou a constituir um afeto político fundamental para parcela da população no nosso tempo presente. Um afeto de gozo, recusa e recalque a depender de que grupo social o mobiliza. Novas pesquisas que tangem o negacionismo, a celebração da ditadura e que se opõe aos movimentos de direitos humanos. Neste sentido, propomos este simpósio para aglutinar trabalhos que versem sobre a temática do passado ditatorial brasileiro e com os modos em que esse passado se manifesta no nosso tempo. Assim buscamos acolher pesquisadores e pesquisadoras que visem compreender como o estado democrático lida com o passado ditatorial? Quais são as memórias construídas sobre esse passado? Quais os papeis das Comissões da Verdade? Qual impacto da Lei de Anistia? Quais as ações em prol dos desaparecidos políticos e as lutas de seus familiares? Ou seja, como esse passado se faz presente e qual o impacto dele na construção de nosso horizonte de expectativa?

Palavras-chave: Comissões da Verdade; Justiça de Transição; Nova República

Link de acesso (PLATAFORMA TEAMS):  encurtador.com.br/kGU05

ST – 19. LEIS, INSTITUIÇÕES E RELAÇÕES POLÍTICO-SOCIAIS NO IMPÉRIO DO BRASIL

 

Prof. Dr. Williams Andrade de Souza – (Universidade do Vale do Rio dos Sinos)

Prof. Dr. André Carlos dos Santos (UFPE)

 

Nas últimas quatro décadas um revisionismo de parte da historiografia tem se dedicado às instituições imperiais brasileiras. Nesse bojo, vários trabalhos acadêmicos abordam a temática demonstrando um conjunto diverso de atores, práticas e dimensões do processo de formação e consolidação do Estado liberal brasileiro oitocentista. Dentro dessa perspectiva, o presente simpósio temático tem como objetivo reunir estudos acadêmicos que versem sobre leis, instituições e relações político-sociais no Brasil no século XIX. Mais especificamente, debateremos a partir de pesquisas que tratem das estruturas e o exercício do poder e as relações sociais vigentes da paróquia à corte imperial. Temas que abarquem os debates e a legislação geral, provincial e municipal, assim como, instituições políticas e sociais, dentre elas: a Câmara dos deputados, o Senado, o Conselho de Estado, tribunais de justiça, o conselho de governo e os conselhos e/ou assembleias provinciais, as câmaras municiais, o juizado de paz e o instituto da escravidão, base singular das nossas relações político-social-econômico-culturais. Portanto, debates que tragam contribuições sobre o entendimento da engrenagem e funcionamento social e estatal no período em tela.

Palavras-chave: Império do Brasil; Leis; Instituições; Relações político-sociais.

Link de acesso (PLATAFORMA TEAMS)encurtador.com.br/jozDQ

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